Se você é dono de um produto ou oferece algum tipo de serviço, muito provavelmente já tenha colhido ou monitorado métricas de diferentes versões desse mesmo produto.

Mas se ainda não fez, então continua por aqui que nós vamos falar um pouquinho sobre isso.

Você sabe o que é um benchmarking para UX?

O benchmarking para UX é o processo de avaliação da experiência do usuário, de um produto ou serviço, usando métricas para medir seu desempenho relativo em relação a um padrão conhecido. 

Essas métricas geralmente são coletadas por meio de testes quantitativos de usabilidade, análises ou pesquisas.

Num segundo momento, em uma etapa um pouco mais avançada, o benchmarking é um método para avaliar o desempenho geral de um produto no final de um ciclo do projeto, e um pouco antes do início do próximo ciclo.

Muitas empresas coletam métricas de maneira constante, à medida que passam por uma série de lançamentos e experimentações desses projetos. 

Então, neste cenário, o benchmarking também é o responsável por manter equipes focadas ​​e documentar o progresso de uma forma mensurável.

Sendo assim, você pode dividir seu benchmarking de UX em três principais etapas. Vamos falar sobre elas a seguir.

Escolha o que medir

Concentre-se nas principais métricas, as que melhor refletem a experiência do usuário que você está interessado em avaliar. 

Procure métricas que se traduzam em UX, como:

• Usabilidade
• Engajamento
• Conversão 
• Uso da busca e navegação
• Taxa de sucesso da tarefa
• Tempo médio de execução da tarefa
• Taxa de erro
• Avaliação de satisfação
• Avaliação de facilidade de uso

Antes de determinar quais métricas coletar, você deve definir o contexto de seu estudo. Em outras palavras, considere fazer as seguintes perguntas:

• Em qual produto você focará sua análise? (site, aplicativo, etc)
• Qual grupo de usuários você terá como alvo?
• Quais tarefas ou recursos você deseja medir?

Tarefas

Descubra as tarefas que os usuários executam em seu produto. Você pode começar documentando as principais e mais importantes. 

Em seguida priorize a lista e selecione aproximadamente entre 5 e 10 opções, as que são mais relevantes para seus usuários.

A relação abaixo descreve alguns cenários possíveis de produtos e tarefas. 

Decida como medir

No momento de escolher a metodologia que vai guiar a análise das suas métricas, você também deve considerar o tempo que será investido.

Assim como o custo, a capacidade técnica dos responsáveis pela pesquisa e as ferramentas disponíveis para a equipe… todos esses detalhes devem ser levados em conta. 

Não faça nada se você não tiver as ferramentas e o planejamento correto, pois números errados são piores do que números inexistentes. 

Antes de começar a planejar um novo estudo, veja quais dados você já tem em mãos. Observe se eles dialogam com os novos itens que deseja monitorar. 

Pode ser extremamente valioso obter uma compreensão holística da experiência, contextualizando suas atuais métricas UX com o que está por vir.

Existem 3 métodos de pesquisa que funcionam bem para um benchmarking de UX: teste de usabilidade quantitativo, análises e dados de pesquisa .

Teste de usabilidade quantitativo: Os participantes executam as principais tarefas e os pesquisadores coletam métricas (como tempo na tarefa, taxa de sucesso e satisfação) que medem o desempenho dos usuários nessas mesmas ações.

Analytics: Coleta e análise dos dados de uso do sistema (como taxas de abandono e uso de recursos).

Pesquisas: Os usuários respondem questões que abordam comportamento, jornada do usuário e opiniões sobre o produto. Facilidade da tarefa e índices de satisfação, por exemplo, são algumas das métricas coletadas aqui.

Interprete as descobertas

Em geral, interpretar suas métricas é totalmente contextual com o produto e os índices que você escolheu acompanhar. 

Por exemplo, o tempo gasto na tarefa para um aplicativo que gera relatórios de despesas tem um peso diferente do tempo gasto na tarefa de um jogo para celular, por exemplo.

Apresente os resultados

Ao concluir sua análise e compartilhar suas descobertas com seu cliente ou equipe, tente contar uma história com base nos dados colhidos. 

Só porque alguns membros da sua equipe amam números, não significa que você não possa incorporar algumas descobertas qualitativas ou citações de estudos anteriores para montar uma linha do tempo convidativa.

Além disso, lembre-se de documentar todas as possíveis variáveis ​​da sua pesquisa. 

Embora não precise comentar diretamente sobre elas, tê-las anotadas como um apêndice na sua apresentação mostra uma compreensão holística do ambiente do produto, permitindo que você faça referência a elas facilmente, caso surja alguma dúvida sobre a validade de suas medições.

Se você ficou com alguma dúvida ou curiosidade de como poderíamos ajudar sua empresa nisso, é só marcar uma conversa com a gente por aqui! ?