Design Thinking: Entenda seus clientes

Cerca de 70% das novas startups fracassam. 

Existem várias razões diferentes para isso, mas, acredite ou não, após a CBI Insights entrevistar 339 startups que não deram certo, a razão veio à tona.

O motivo para um número tão expressivo é o de que não há necessidade para esses produtos ou serviços estarem no mercado.

E não são apenas startups

Veja alguns produtos como Google Glass ou o teclado borboleta, da Apple, duas invenções com expectativas altas e que, depois de um tempo, razoavelmente curto, não se mostraram eficazes. 

Na verdade trata-se da desconexão entre empresas e clientes.

Você pode até ter encontrado uma maneira de colocar tecnologia de ponta por trás de um produto, mas é realmente uma solução prática para seus clientes? E mais: Eles realmente precisam dela?

Hoje essa desconexão está cada vez mais latente. 

Mesmo com uma quantidade razoável de informações e dados do cliente e que servem como base para as suas escolhas, as mudanças provocadas pelo distanciamento social trouxeram novas nuances no comportamento do consumidor

De repente preocupações com conveniência, preço e segurança começaram a ter um peso cada vez maior na tomada de decisão desse cliente. 

Por isso muitas empresas estão tentando melhorar a experiência digital dos consumidores, buscando alcançar um padrão de serviço que varejistas como a Amazon já estabeleceram há algum tempo. 

Esse é um problema claro, mas que no momento não há condições de apontarmos uma solução para cada empresa. 

O caminho mais acertado está em criar uma proposta de valor única, posicionando-se de maneira inteligente e com uma leitura correta das tendências que estão por aí.

E o que é o Design Thinking?

O design thinking é um processo de desenvolvimento que ajuda as equipes a compreender e ter empatia com as necessidades, dores e motivações intrínsecas de seus usuários.

Dessa forma ele o leva a reformular problemas e descobrir soluções para seus clientes.

Podemos dividi-lo assim: 

  • Dialogar com o usuário, reunindo feedback e monitorando enquanto eles interagem com seu produto. 
  • Usar essas informações para definir problemas reais que o usuário está enfrentando.
  • Gerar ideias criativas e inclusivas durante o brainstorming.
  • Desenvolver um protótipo do produto ou serviço, deixando que os usuários experimentem e avaliem.
  • Testar o protótipo para, novamente, obter observações, feedback e insights.

Mas, em vez de representar um processo rígido de cinco etapas, o design thinking é um loop contínuo e não linear. 

Com base nos resultados de sua fase de teste, você pode reiniciar o processo ou voltar e debater novas ideias para seguir um outro caminho.

Testar, testar e testar… esse é o segredo.

Hoje empresas de todos os setores estão adotando novas maneiras de atuar e se posicionar no mercado.

Já imaginou destilarias de gim produzindo desinfetantes para as mãos? Ou restaurantes dando aulas de culinária ao vivo? 

Esses tipos de inovações vêm da empatia e da compreensão daquilo que o seu público quer e precisa.

Adesão e implementação

Então você passou pelo processo de design thinking e sua equipe surgiu com algumas ideias novas. 

E aqui a pergunta que não quer calar: O que acaba travando as empresas de seguirem com essas novas implementações?

Bom, o design thinking não é uma solução mágica. 

Ele é uma estrutura para desenvolver uma empatia com o cliente que nem sempre leva, de maneira natural, a um plano de ação.

Embora o design thinking ofereça ótimos insights, geralmente é mais difícil dar aquele grande passo da conceituação à ação. 

Trabalhar de uma forma mais ágil e rápida não é natural e não é fácil para muitas empresas. 

Então, alinhar-se em torno de uma ideia e entender que, no mundo digital, você pode ter que falhar antes de encontrar as respostas certas pode ser assustador para muitas delas.

Sabemos que é difícil lidar com diferentes equipes ou diferentes áreas de uma empresa, especialmente se você tem uma marca que oferece diferentes produtos e serviços.

Sem dúvidas, para os próximos meses, o desafio é ser criativo e começar a experimentar novas abordagens em um mundo pós-Covid.

A Agência Polvo pode auxiliar a sua empresa nesse processo, guiando você ou a sua equipe para uma jornada de total interação com esse novo consumidor.

Vamos juntos?